Diário de Leitura #5 - Para todos os garotos que já amei


Eu já queria ler esse livro, mas estava deixando para quando os outros dois chegassem. Só que a Netflix soltou o filme e eu tinha que ler antes né????

A Lara Jean é nossa protagonista, ela vive com o pai e com duas irmãs. cada uma com uma personalidade totalmente diferente da outra. Todo o livro é narrado pelo ponto de vista da Lara, que é uma adolescente com seus 16 anos de idade que não é de muitos amigos e que vive no conforto da invisibilidade. Ela não chama a atenção pra si, não se destaca na escola, não gosta de muita badalação e vive feliz com a segurança de ter uma irmã mais velha para tomar as decisões por ela. Ao longo da vida, Lara Jean teve algumas paixões e criou o hábito de se despedir dessas paixões sem que eles soubessem, escrevendo cartas para cada um deles e guardando tais cartas em uma caixa que ganhou da mãe que faleceu.

Durante a leitura a gente percebe que a Lara Jean é apaixonada pela família, ela tem um vínculo afetivo muito forte com as irmãs e com o pai, e seu universo gira em torno deles. Achei linda a dedicação e esforço que ela demonstra para conseguir ser uma ótima irmã mais velha para a Kate, que é uma menina de personalidade super forte apesar de ser tão nova.

O problema começa quando as cartas são enviadas para os cinco garotos que a Lara Jean amou. Ela não sabe como isso aconteceu e fica desesperada com o efeito que isso pode causar em sua vida, pois era algo que queria manter em segredo de todos. A gente se diverte demais com as situações que ocorrem por causa dessas cartas, e sentimos junto com a Lara Jean toda a força das paixões que ela 'poderia' ter desenvolvido e que acabaram apenas no 'e se'. Mas amei ver que alguns sentimentos antigos ressurgiram e boas descobertas acabaram acontecendo graças ao envio das cartas.

Nossa protagonista evolui bastante mesmo no primeiro livro, ela se força a superar alguns limites e quebrar um pouco a rotina graças à mudança da Margot, sua irmã mais velha, para a faculdade. Ela percebe que precisa agir, que precisa tomar decisões e sair da zona de conforto, que uma hora não terá outras pessoas para fazer ou escolher as coisas por ela e que terá que fazer sozinha, então tenta. E isso é ótimo! Nós temos essa tendência de preferir a segurança, e conheço muuuuuita gente que não gosta muito de novidades ou de surpresas, mas temos que saber o que fazer nessas horas e precisamos forçar nossos limites para crescer. O livro abordou isso de uma forma muito doce, foi bem bacana.

Sobre o filme que foi lançado na Netflix, apesar de ter alguns pontos diferentes (óbvio) gostei dos atores escolhidos e do roteiro, achei que foram fiéis ao livro na medida do possível.  É daqueles filmes que a gente vê e nem repara que o tempo passou... Recomendadíssimo!


Nenhum comentário:

Postar um comentário