Diário de Leitura #3 - Os Sete Reinos


Oioooi!
Desde 'O Nome do Vento' fiquei frustrada por não encontrar um livro de fantasia que fosse tão viciante. E que felicidade foi quando venci as primeiras 30 páginas de 'O Rei Demônio'!!!!
O começo do livro não me fisgou muito, mas quando passaram as apresentações e a história realmente começou... gente, o que foi aquilo?!!!

O livro vicia!!!
Os tempos são difíceis na cidade de Fellsmarch, nas montanhas. O jovem Han Alister é capaz de quase qualquer coisa para garantir o sustento da mãe e da irmã, Mari. Ironicamente, a única coisa valiosa que ele possui não pode ser vendida: largos braceletes de prata, marcados com runas, adornam seus pulsos desde que nasceu. São claramente enfeitiçados — cresceram conforme ele crescia, e o rapaz nunca conseguiu tirá-los. Certo dia, depois de uma discussão, Han toma um amuleto de Micah Bayar, filho do Grão Mago, para evitar que o rapaz o usasse contra ele. Han logo descobre que o amuleto tem uma história maldita — ele pertenceu um dia ao Rei Demônio, o mago que quase destruiu o mundo, mil anos antes. Com um artefato mágico tão poderoso em jogo, Han sabe que os Bayar farão de tudo para recuperá-lo. Enquanto isso, Raisa ana’Marianna, princesa herdeira do Reino de Fells, enfrenta suas próprias batalhas. Ela acaba de retornar à corte depois de três anos de relativa liberdade com a família do pai no Campo Demonai. Raisa poderá se casar ao completar 16 anos, mas ela não está muito interessada em trocar sua liberdade por aulas de etiqueta e bailes esnobes. Almeja ser mais que um enfeite, aspira ser como Hanalea, a lendária rainha guerreira que matou o Rei Demônio e salvou o mundo. Mas parece que sua mãe tem outros planos para ela — planos que incluem um pretendente que renega tudo que o reino representa. Os Sete Reinos tremerão quando as vidas de Han e Raisa colidirem nesta série emocionante da autora Cinda Williams Chima.


Eu li os 4 em sequência e prefiro ler assim a ter que esperar 7 anos pelo lançamento da continuação. Desenvolvi uma paixão literária pelo Han Alister e pelo Dançarino. Eles são interessantes demais, com uma personalidade atraente e fizeram o livro fluir. Assim como na história do Kvothe (O Nome do Vento), nosso protagonista sofreu horrores durante toda a série, mas já estava tão acostumado com isso que tudo o que vinha pra ele era lucro. 
Foi muito bacana acompanhar a evolução do Han e do Dançarino, ver como eles conseguiam superar o que surgia e se sair das situações complicadas. Amei ver o desenrolar da guerra, ver a diferença entre as pessoas que viviam na corte, o povo dos Clãs e o pessoal de Feira dos trapilhos (que saudade!). Essa saga é daquelas que você avança rápido de tão interessante que é, mas que gostaria de nunca ter lido pra sentir como se fosse a primeira vez de novo. 

Também curti a Raisa se misturando com o povo e vivendo fora do padrão ao qual estava acostumada, ver que ela lutou por isso e que gostava de conhecer tudo. Finalmente uma protagonista forte, sem tantos mimimis...


Ao longo da história, ela ralou, se decepcionou, treinou e sofreu como todo mundo, mas ainda mostrou as dificuldades de não poder escolher fazer o que queria, com todo o controle imposto pelos títulos da corte. 

A autora conseguiu construir um universo fantástico com muita criatividade, sem tanta embromação e sem deixar pontas soltas. Foram 4 livros bem elaborados, ricos em detalhes mas sem passar do limite do tolerável. Cada página se mostrou necessária para a história, e era uma satisfação ler e mergulhar na terra dos Sete Reinos. Recomendo demais e agradeço de coração a quem me indicou!








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