Experiência com o Kindle



Minha relação com o Kindle e com a Amazon foi um daqueles filmes tristes com um final feliz... Ganhei o Kindle de presente de aniversário do meu maridón (lindooooooo!!!), e quando ele chegou foi aquela alegria, eu empolguei logo de cara, amei ele ser super leve, caber taaaaantos livros, ter a tela com controle de iluminação (para quem tem sensibilidade à luz, como eu, é perfeito!), amei o carinho e cuidado da Amazon com a embalagem lindíssima e bem reforçada, perfeita para transportar meu presentinho sem danificá-lo. Consegui alguns livros gratuitamente no site da própria Amazon, e converti os que tinha usando o Calibre.

 Maaaas, para quem não conhece, o Kindle tem vantagens em relação aos tablets por ter uma bateria mais duradoura, uma vez que a função dele é ser apenas um leitor digital, além de não forçar a vista. Se a pessoa desejar, até tem como acessar a internet, mas o navegador dele é simples e dependendo do site que você acessa, trava o aparelho, que não foi feito para sites pesados. (Eu consegui acessar e navegar em algumas páginas, mas testei a potência dele lendo um mangá online e ele não aguenta mesmo).

Até aí tudo bem, ele estava funcionando perfeitamente e eu apaixonadíssima por ele... comecei a suspeitar que o aparelho estava com problemas lá pelo 4º dia, porque a bateria dele já estava no fim e eu não tinha lido tanta coisa nele. A promessa do fabricante é que a bateria aguenta "Até oito semanas com wireless desligado e luz configurada na posição 10, baseando-se em uma leitura diária de ½ horas", imaginei que a bateria do meu estava caindo rápido porque eu tinha configurado ele para começar a usar e tinha sincronizado com o site da Amazon para receber os eboooks que tinha comprado, essas ações pedem mais da bateria mesmo ok? Tudo bem, deixei a bateria descarregar e carreguei novamente, tem uma luz na parte inferior do aparelho que indica quando a carga está completa. Depois que ele carregou totalmente configurei a iluminação no 0 e ativei o modo vôo que desliga o WiFi. Não adiantou, ele aguentou dois dias. Me desesperei e meu marido lindo também, tadinho, porque achamos que teríamos a mesma dor de cabeça que tivemos com o notebook dele, que precisamos acionar a justiça e só conseguimos resolver o caso três anos depois. 

Ponto para a Amazon!
Eles foram super atenciosos, tem um sistema no site que permite que acionemos a empresa e eles ligam para você na mesma hora, meu marido entrou em contato com eles e um dos funcionários, Roland, nos deu toda a atenção e se esforçou para solucionar o caso. Eles fizeram testes com o aparelho, sem que precisássemos enviar a nenhuma autorizada, sincronizamos, enviamos relatórios, eles reiniciaram o aparelho com as configurações de fábrica, tudo online. Ao fim de umas três semanas, testando e testando, eles identificaram que não tinha solução e que deveriam trocar o aparelho. Então, enviaram um novo que veio diretamente dos Estados Unidos, que chegou em uns 4 dias. O novo chegou dia 15/07, já configuramos ele e passei alguns livros, dessa vez, pelo USB, já que tinha feito o backup do anterior. Hoje, dia 27/07, a bateria ainda está na metade e eu li umas 5 horas com a luz da tela no 10. Beeeem melhor. Ainda não sei se é o ideal, mas fiquei satisfeitíssima com o atendimento da Amazon e com a utilidade do meu amado Kindle.



 Ler no Kindle é uma delícia, a tela é sensível e responde perfeitamente aos toques, tem um dicionário, que facilita na hora de ler textos com palavras difíceis, e quando você ativa o WiFi ele baixa automaticamente os dicionários para os idiomas encontrados nos livros.

Você pode aumentar ou diminuir o tamanho das fontes, pode inserir marcadores em frases ou trechos que gostar, pode marcar a página onde parou a leitura, pode compartilhar trechos em redes sociais, pode navegar pelo livro utilizando o índice do mesmo (com a Bíblia, por exemplo, ajuda demais a encontrar rapidamente aquele capítulo que está sendo estudado).

Antes de ganhar o Kindle, eu estava em dúvida entre ele ou o Kobo, mas fiquei feliz demais em ter escolhido ele... não conheço quem utiliza o Kobo, mas vi alguns comentários falando que ele trava às vezes ou que a tela dele não é tão sensível, no Kindle, tem como colocar notas e a tela dele é bem eficiente, responde na hora e não confunde caracteres.

 Aaaah, mas o meu texto está em PDF ou EPub e ele não lê! Sem problemas, você recebe um email @kindle.com e basta enviar o arquivo em PDF para este email, ao ativar o WiFi no aparelho ele recebe o arquivo automaticamente, já no formato aceito por ele (.mobi). Pelo que vi, a partir da segunda geração, ele passou a aceitar o formato PDF nativamente, mas eu prefiro converter tudo usando o Calibre e mandar pra ele. É útil para quem utiliza leis, ou outros textos disponíveis na internet e precisa recorrer constantemente a eles em algum momento, seja no trabalho ou na escola/faculdade.
 
 Só tenham consciência e não comecem a sair pirateando os livros por aí, lembrem que nossos queridos autores dependem da venda dos livros para continuar escrevendo e publicando ok???
E, por mais que eu esteja APAIXONADA pelo Kindle (Obrigada, novamente, maridón!!!! ♥ ), ele nunca substituirá meus livros físicos... nada como sentir o papel em nossa mão e admirar nossa estante cheia... ^^

Ah! Encontrei alguns artigos úteis que me ajudaram demais quando recebi o Kindle, deixarei os links aqui para quem estiver com algum problema, são bem fáceis de entender e tem prints das telas ensinando como usar os sistemas, assim, qualquer pessoa consegue fazer o que precisa:

Qual é o melhor formato de arquivo para ler no Kindle

Como colocar capa nos ebooks com o Calibre

Kindle lento ou travando

Como converter arquivos para o Kindle ou Kobo usando o Calibre

Um comentário:

  1. Bem interessante mesmo. Eu já tinha ouvido falar do kindle, mas não tinha muita informação.
    Agora, tenho me dedico mais ao universo dos livros e tô praticando com resenhas no blog.
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br

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